Assembleia é unânime, dia 14/06, greve geral contra o desmonte da Previdência

Por unanimidade, entre outras pautas apresentadas, as/os judiciárias/os aprovaram adesão à Greve Geral contra a “reforma” da Previdência do governo Bolsonaro, marcada pelas centrais de trabalhadores para o dia 14 de junho. Em meio a frio e garoa, servidoras/es participaram da Assembleia Geral, na Praça João Mendes. O desrespeito do presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ/SP), Manoel Pereira Calças, foi o pano de fundo dos discursos inflamados dos representantes das entidades. Maricler Real, presidente da AASPTJ-SP, disse que Pereira Calças enganou as/os servidoras/es, somente até março do ano passado. Depois disso, “disse a que veio”, numa alusão ao silêncio de Pereira Calças, aos reclamos das servidoras/es: defasagem de pessoal em todas as comarcas, citando assistentes sociais e psicólogas/os, condições de trabalho inadequadas, interferindo na prestação jurisdicional à população, falta de isonomia no pagamento das reposições para magistrados e servidoras/es, e desprestígio constante do funcionalismo público. A imposição de uma proposta de plano de saúde,com regras e contrapartidas decididas de forma unilateral dominou o discurso de todas as entidades presentes da Capital, litoral e interior. O deputado estadual, Carlos Giannazi (PSOL) esteve presente à assembleia e defendeu união contra a proposta de “reforma” da Previdência. Foi aprovada a participação das categorias do judiciário, em ato na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), no dia 3 de junho. Judiciárias/os seguiram em passeata até a Praça da Sé, nas escadarias do Palácio da Justiça, onde a assembleia foi encerrada.

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