ARTEIR@S: ato político e cultural

“A arte contemporânea é um ato político e um meio de integração”, garante o artista genebrense Thomas Schunke. E as Arteir@s pela Democracia já sabiam disso quando, em maio de 2018, iniciaram o grupo com esse entendimento.

Grupos de Mulheres do todo o País se reuniram no dia 1º de Maio, em Curitiba, na comemoração do “Dia do Trabalho”. E essa força produtiva entrelaçou mãos, com a arte-denúncia e a arte-política, por meio de bordados, tecidos e cores, entre eles “Linhas do Horizonte” e “Linhas de Sampa”.

Na origem de sua proposta de resistência, as Arteir@s bordam frases referentes à Democracia, explica Cristiane Calvo, psicóloga, vice-presidente da AASPTJ-SP, integrante do grupo. Acolhimento, emancipação e o empoderamento feminino, além do respeito às minorias e às diferenças compõem o universo de atuação.

Cristiane diz que “semeando reflexões, ideias e bordando ideais, acreditamos que os estandartes criados pelas/os Arteir@s pela Democracia são sementes que podem trazer bons frutos na luta das mulheres por respeito, igualdade e convivência pacífica na diversidade”.

As Arteir@as pela Democracia levam suas bandeiras a diversas localidades e eventos que se alinham com suas ações. No dia 16 de fevereiro, levaram seus murais ao Encontro do Judiciário, realizado em Dracena/SP, onde servidores/as discutiram as bandeiras de luta para 2019.

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