Na última sexta-feira, dia 6 de dezembro, a Justiça determinou a suspensão completa da tramitação da proposta de Reforma da Previdência do Estado. A decisão do desembargador Alex Zilenovski atendeu a um pedido do deputado Emídio de Souza (PT) e, segundo o parlamentar, teve como objetivo garantir a “constitucionalidade do processo legislativo”.
Sob o risco de que a liminar possa ser derrubada a qualquer momento, servidoras/es de todo o Estado mantiveram a mobilização na Assembleia Legislativa no decorrer de toda esta segunda-feira, dia 9 de dezembro. A AASPTJ-SP, mais uma vez, se destacou pela participação, com assistentes sociais e psicólogas/os de comarcas de todo o Estado.
A movimentação começou logo cedo, às 7h, com os corredores da Casa lotados. Duas sessões extraordinárias estavam marcadas, uma para às 9h e outra para às 12h30. Com a desconvocação de ambas, o primeiro passo foi se reunir no Auditório Franco Montoro para debater as estratégias de atuação no decorrer do dia.
O primeiro passo foi promover diversas manifestações pelos corredores da Alesp e pressionar os deputados em seus gabinetes, a fim de convencê-los a respeito das atrocidades contidas no texto enviado pelo governador João Dória. Durante todo o dia, servidoras/es se dividiram neste trabalho de convencimento. À tarde, o pequeno expediente no plenário Juscelino Kubitschek começou com poucas/os deputadas/os e a plateia lotada de servidores. Uma possível derrubada da liminar abriria espaço para que fosse convocada uma sessão extraordinária para às 19h e retomaria a tramitação acelerada da Reforma da Previdência, o que não ocorreu.
Ainda assim, o presidente da Casa, Cauê Macris entrou com agravo no TJ solicitando a suspensão da liminar e optou por suspender todas as votações da Assembleia, sobre todo e qualquer tema, até que a decisão seja derrubada.
Nesta terça-feira, dia 10 de dezembro, um novo ato das Entidades está marcado para às 14h, em frente a Assembleia Legislativa. A partir das 19h, o funcionalismo público deverá ocupar em peso o Plenário Juscelino Kubitschek para se posicionar contra a reforma. Nossa Entidade seguirá presente e vigilante na luta e conclama a participação de todas/os as/os associadas/os a fim de fortalecer a mobilização.
