A AASPTJ-SP assinou nesta sexta-feira, dia 1º de maio, um manifesto contrário à rescisão de quase 600 contratos de estágios da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, entre eles estudantes dos cursos de Serviço Social e de Psicologia.

Em manifesto divulgado nas redes sociais, as/os estagiárias/os dispensados revelam que, “na manhã desta quarta-feira, 29/04/2020, após o fim do período de férias compulsórias decretado pela instituição no início da quarentena no estado de São Paulo, nós, estudantes de Psicologia, Serviço Social, Administração e de nível médio, acordamos com a notícia de que nossos contratos de estágio com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo estariam rescindidos a partir do dia 01 de maio – ironicamente, “Dia do Trabalho” no Brasil e no mundo”.

Elas/es também afirmam que a decisão foi tomada de “maneira silenciosa e impositiva”, sem qualquer abertura de diálogo e salientam que a maiorias das/os estudantes pertenciam a famílias vulneráveis.

Assistentes Sociais e Psicólogas/os dos Centros de Atendimento Multidisciplinar da Defensoria Pública do Estado de São Paulo também manifestaram discordância da decisão.

“A decisão ora publicada desrespeita as/os servidoras/es supervisoras/es de campo das/os estagiárias/os em questão, que sequer foram consultadas/os ou comunicadas/os previamente, mas sobretudo representa uma violência institucional com todas/os estudantes que sumariamente foram desligados/as abruptamente desta Defensoria Pública por e-mail na referida data e sem o devido respeito e cuidado (muitas/os souberam da decisão por e-mail, antes mesmo de serem comunicadas/os por suas/seus supervisoras/es)”, revelam as/os profissionais da Defensoria, em nota pública.

Para acessar o manifesto conjunto das/os estagiárias/os, clique aqui.

Para ler a nota pública divulgada pelas/os profissionais dos Centros de Atendimento Multidisciplinar da Defensoria, clique aqui.