Após divulgação de dados de criança violentada, AASPTJ-SP entra com ação no STF para que extremista Sara Winter volte a ser detida

A Associação das/os Assistentes Sociais e Psicólogas/os do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (AASPTJ-SP), junto com a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, a União de Mulheres do Município de São Paulo, o Instituto Vladimir Herzog e o Conselho Regional de Psicologia de SP, entraram com uma ação no STF para que a prisão domiciliar da extremista Sara Winter seja revogada e ela volte a ser detida.

No texto, as Entidades declaram que “ao publicizar, em sua rede social Twitter, o endereço do hospital onde se encontrava a criança vítima de violência sexual a representada reiterou seu descompromisso com o respeito à Constituição Federal, que tem na dignidade da pessoa humana, um dos princípios fundantes da República Federativa do Brasil”.

“Gravíssimo o fato gerador das situações que desvelam a bestialidade humana, o requinte de crueldade impingida à criança e familiares veio noutra ação criminosa, dolosa, de parte da representada, que acionando seus seguidores em redes sociais que utiliza para veiculação de crimes de ódio, em frontal ofensa a toda a ordem jurídica protetiva da criança e do adolescente, com ilegal exposição do nome da criança e mesmo da unidade hospitalar onde se daria o atendimento médico, promovendo manifestações na capital pernambucana, com hostilização da família”, argumentam as Entidades na ação.

“Com o poder de disseminar informações para um grande volume de pessoas vem também a responsabilidade decorrente de eventuais excessos e distorções”, aponta.

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