Assistentes sociais e psicólogas/os se reúnem para debater pauta de reivindicações. Pontos aprovados serão levados ao Encontro Estadual do Judiciários

Assistentes sociais e psicólogas/os do Judiciário paulista se reuniram virtualmente na manhã do último sábado, dia 30 de janeiro, para debater a pauta de reivindicações específica da categoria. O encontro promovido pela AASPTJ-SP serviu para colher algumas das principais demandas do setor técnico para levá-las ao Encontro Estadual do Judiciário que, neste ano, será realizado virtualmente no próximo sábado, dia 6 de fevereiro.

A reunião foi aberta com a participação de José Gozze, presidente da Federação das Entidades de Servidores Públicos do Estado de São Paulo (Fespesp) e da Pública – Central do Servidor. A AASPTJ-SP é filiada a ambas. Em sua fala, Gozze fez uma ampla abordagem sobre as negociações junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo, sobre a tramitação de projetos de lei que afetam servidoras/es do Judiciário em âmbito estadual, a exemplo do PDL 22/2020, bem como em torno dos riscos da proposta de Reforma Administrativa proposta pelo Governo Federal. A Reforma pode alcançar as/os atuais servidoras/es e afetar até mesmo a estabilidade. A agenda de mobilizações programadas para esta semana também foi apresentada.

A presidenta Maricler Real também fez um retrospecto sobre a reunião das Entidades com os juízes assessores da Presidência do TJ-SP, realizada na semana passada. Entre os poucos avanços conquistados, estão os resultados do plano de contingenciamento do Tribunal, que possibilitou a abertura deste ano judiciários com as contas no azul. A novidade possibilita a aplicação de reajuste nos salários mais que defasados da categoria.

Em seguida, a psicóloga Rubia Carla Ribeiro expôs os resultados das discussões do Grupo TJ-SP Acessibilidade, formado por associadas do Judiciário preocupadas com questões ligadas à acessibilidade e às condições de trabalho das/os servidoras/es portadoras/es de necessidades especiais. A pauta foi exibida e aprovada pelas/os participantes da reunião e também será levada ao Encontro Estadual.

O encontro também tratou de diversas questões que têm afetado o cotidiano da categoria, muitas delas ligadas ao trabalho remoto, como material adequado e aumento dos custos por conta das/os servidoras/es, e às condições oferecidas para o trabalho presencial, como transporte e infraestrutura adequada, horários inadequados, escalas de trabalho e carência de profissionais . Além da falta de estrutura em vários casos, o setor técnico também relata casos de assédio moral.

O Encontro Estadual do Judiciário, no próximo dia 6 de fevereiro, será aberto a todas/os as/os servidoras/es. O link será disponibilizado nos próximos dias.

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