Pressão das/os servidoras/es leva 2º turno da Reforma da Previdência para 3 de março

Servidoras/es dos quatro cantos do Estado voltaram a lotar o Plenário e os corredores da Assembleia Legislativa de São Paulo na noite desta quarta-feira, dia 19 de fevereiro. Mais uma vez, a nossa categoria deu um verdadeiro exemplo e marcou presença em grande número. Estiveram presentes a presidenta Maricler Real, o primeiro secretário Adeildo Vila Nova, a primeira tesoureira Susana Borges, além de dezenas de associadas.

Após a aprovação apertada da PEC 18/19 – que trata da Reforma da Previdência – em 1º turno, na noite anterior, estavam previstas 6 horas de discussão antes de pôr o projeto em votação no 2º turno. O debate foi bem acalorado e repleto de ofensas, principalmente de deputadas/os da base governista, direcionados em alguns momentos às/aos deputadas/os da oposição, em outros às/aos servidoras/es presentes na plateia do Plenário Juscelino Kubitschek.

Mais um vez, registramos um episódio ofensivo e lamentável. O deputado Frederico d’Avila, do PSL, em provocação às/aos servidores de diversas categorias do Executivo, do Legislativo e do Judiciário presentes, se aproximou da barreira de vidro que separa a plateia do Plenário e simulou, com as mãos, gestos de metralhadora na direção do público.

Com os ânimos cada vez mais acirrados e sob risco de derrota do projeto, se aproximava da meia-noite quando o líder do Governo na Casa, deputado Carlão Pignatari (PSDB), em acordo os líderes de todas as bancadas, propôs o encerramento da Sessão e o adiamento das discussões e a votação da proposta de Reforma da Previdência, em 2º turno, para o dia 3 de março.

Se de um lado o Governo vai agir para aumentar o número de votos e garantir a aprovação – visto que em 1º turno conseguiu o mínimo regimental (57 votos) – a AASPTJ-SP conclama as/os associadas/os de todo o Estado a continuarem pressionando as/os deputadas/os que votaram SIM (veja AQUI a lista) em suas bases até a data da votação.

Também é importante que no dia 3 de março estejamos todas/os presentes, em peso, a fim de lotar a Alesp e mostrar a força do funcionalismo público neste momento crucial e histórico para as/os servidoras/es.

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